10º Dia da Trezena

  

SEMANÁRIO LITÚRGICO
-7º DIA DA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO-
MEMÓRIA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, MÃE DA IGREJA 
09.06.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. At 1, 14)
Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Os discípulos perseveraram unânimes em oração com Maria, a Mãe de Jesus.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos e irmãs,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras,
atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa,
Em seguida, continuam:
E peço à Virgem Maria,
aos Anjos e Santos
e a vós, irmãos e irmãs,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

ORAÇÃO COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Ó Deus, Pai das misericórdias, vosso Filho Unigênito, pregado na cruz, nos deu sua Mãe, a Bem-aventurada Virgem Maria, como nossa Mãe. Concedei que a vossa Igreja, cada dia mais fecunda em seu amor materno, exulte com a santidade dos seus filhos e filhas e atraia para o seu convívio todos os povos numa só família. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Gn 3, 9-15. 20)

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis

Depois que Adão comera do fruto da árvore, o Senhor Deus o chamou, dizendo: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi”. Disse-lhe o Senhor Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?” Adão disse: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”.

Disse o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me e eu comi”. Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias da tua vida! Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. E Adão chamou à sua mulher “Eva”, porque ela é a mãe de todos os viventes.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 86(87), 1-2. 3 e 5. 6-7 (R. 3))

℟. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.


— O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó. ℟.


— Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”. ℟.


— Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. Por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”. ℟.



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA! 

— Sois feliz, Virgem santa, que gerastes o Senhor! Ó bendita Mãe da Igreja, alimentais em todos nós o Espírito de Jesus! ℟.

ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Jo 19, 25-34)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Acolhei, Senhor, as nossas oferendas e transformai-as em sacramento de salvação, pelo qual sejamos inflamados com o mesmo amor da Virgem Maria, Mãe da Igreja, e mereçamos ser associados com ela mais estreitamente à obra da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA II
(A igreja louva a Deus com as palavras de Maria )

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, e proclamar-vos admirável na perfeição dos vossos Santos. Na comemoração da Bem-aventurada Virgem Maria, exaltamos, ainda mais, vossa clemência, inspirando-nos no hino que ela mesma cantou em vosso louvor. De fato, fizestes grandes coisas por toda a terra e, de geração em geração, manifestastes a vossa infinita misericórdia, quando olhastes para a humildade de vossa serva e nos destes, por meio dela, o autor da salvação da humanidade, vosso Filho Jesus Cristo, Senhor nosso. Por ele os coros dos Anjos adoram a vossa grandeza e se alegram eternamente na vossa presença. Concedei-nos, também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  + o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo 
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO 
(Jo 2, 1. 11)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Então Jesus deu início aos sinais, manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. 
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, tendo recebido o penhor da redenção e da vida, nós vos pedimos que a vossa Igreja, com o auxílio materno da Virgem Maria, leve a todas as nações o anúncio do Evangelho e encha toda a terra com a efusão do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

 10º  DIA DA TREZENA


(Oração particular a Santo Antônio para recitar antes de cada exercício da trezena)


Pres.: Eu vos saúdo, grande Santo Antônio, pai e protetor. Eis-me humildemente prostrado a vossos pés para pedir-vos intercedais por mim diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que Ele se digne conceder-me, por vosso intermédio, a graça que desejo (pede-se a graça), se for da vontade de Deus, à qual me submeto inteiramente. Peço-vos isso, amável santo, pela firme confiança que tenho em Deus, a quem servistes fielmente, e pela confiança que deposito na Virgem Maria, a quem tanto honrastes. Imploro-vos, pelo amor desse doce Jesus-Menino, que carregastes em vosso braços. Suplico-vos, por todos os favores que Ele vos concedeu neste mundo, pelos prodígios sem-número que Deus operou e continua a operar diariamente por vossa intercessão. Peço-vos, enfim, pela grande confiança que tenho em vossa proteção. Ass.: Amém.

(Abstinência de Santo Antônio)

Pres.: A abstinência é uma virtude que consiste na privação voluntária de coisas agradáveis e permitidas que nos infligimos a nós mesmos, com a intenção de nos tornarmos perfeitos. O objeto dessa virtude são todos os prazeres, cujo gozo é permitido ao nosso corpo ou ao nosso espírito, mas não pelas regras da virtude. Para ser virtude, é necessário que a abstinência não seja praticada contra a lei de Deus. Por isso, não é justa quando contradiz às leis da natureza, ou não é dirigida pela prudência porque desta forma abate as forças e abrevia os dias da existência, fim contrário à natureza, cujas produções são destinadas ao uso, mas não ao abuso.


A abstinência era a virtude dominante das primeiras idades do cristianismo: ser cristão era ser homem de abstinência, com ela subjugavam os cristãos suas paixões e adquiriam império absoluto sobre o coração.


Esses tempos felizes, vemos renovados nos preciosos dias de Santo Antônio; todos os que o viam, admiravam nele um homem mortificado e abstinente. Seu semblante pálido, mas sereno, era um anúncio feliz de sua abstinência rara; com os olhos na imagem de Deus crucificado, amoldou as suas ações por este grande exemplo. Os próprios inimigos que o tentavam, para corromper-lhe os votos, admiravam nele a constante prática desta virtude austera; abstinência por inclinação e por escolha, embora nascesse longos anos depois de tantos eremitas que, por sua abstinência, faziam florescer o deserto, como campo de lírios, não apareceu menos brilhante nem menos abstinente nas cortes tumultuosas, na solidão ou no retiro; refreava, sempre e sem cessar, os apetites desordenados e governava, como lhe parecia, todas as paixões. E eu, miserável, tão dado à gula, não serei abstinente, pelo amor de Deus?


Numa sexta-feira, depois de ter Santo Antônio pregado em uma grande missão, um herege convidou-o a jantar em sua casa. O Santo, talvez obrigado pela necessidade, aceitou. O mau homem, querendo arguir o Santo de hipocrisia, apresentou-lhe em um prato delicioso capão, dizendo-lhe, fingindo-se triste:


– Sei ser a sexta-feira dia de abstinência, mas, como nada mais tenha em casa para oferecer-te, deves, baseando-se nas doutrinas do divino Mestre, comer o que te puserem à frente.


Conhecendo a malícia do herege, o Santo benzeu o capão, que logo transformou-se num mimoso peixe, do qual comeu muito à vontade, quanto quis. Não notando a mudança e julgando tê-lo feito cair num embuste, apanhou o que sobrara e os ossos, e procurou o Bispo para acusar o Santo de transgredir o preceito. Grande, entretanto, foi seu pasmo, quando, descobrindo o prato, só viu nele espinhas de peixe.


Arrependido, procurou o Santo, confessou-lhe seu pecado e, convencido da santidade de suas doutrinas, entrou no grêmio da Igreja.

Ass.: Amém.

(Oração do dia)

Pres.: Santo Antônio, vós que praticastes a virtude da abstinência com perfeição, fazei que esta virtude, no grau sublime em que a praticastes, seja por mim amada e difundida em meu coração, para que, animado dos mesmos sentimentos e desejos, refreie as minhas paixões e lhes modere a força por meio da santificação. Para conseguir vencer as dificuldades que me impedem a observância desta virtude, apartai de mim todos os obstáculos que possam tolher-lhe a prática, a fim de que, justificado pela abstinência, no grau em que o conseguistes, me habilite a gozar a vida eterna a que aspiro, recebendo a coroa da glória que Deus decretou a esta virtude no Céu, pedindo-vos alcançar-me aqui na terra o que vos peço nesta trezena. Ass.: Amém.

(Ladainha)

Pres.: Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Pregador do evangelho, intercedei

Pelo povo abandonado, intercedei

Para sermos mensageiros, intercedei

Da justiça e da esperança, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Mestre sábio da verdade, intercedei

Pela igreja peregrina, intercedei

Pelos jovens namorados, intercedei

Pelos lares em perigo, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Vós, irmãos dos pequeninos, intercedei

Pelos pobres e doentes, intercedei

Pelos tristes e abatidos, intercedei

Pelos povos oprimidos, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Para o mundo ser mais justo, intercedei

Pela paz da humanidade, intercedei

Para sermos mais fraternos, intercedei

Para acharmos o perdido, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós! Pres.: Oremos:
Pres.: Alegre, Senhor Deus, a vossa Igreja a solenidade votiva de Santo Antônio, vosso Confessor e Doutor, para que sempre se ache fortalecida com os socorros espirituais, e mereça alcançar os gozos eternos. Pelos merecimentos de Jesus Cristo Nosso Senhor. Ass.: Amém.

Após a Ladainha rezar um Pai nosso, Ave Maria e um Gloria ao Pai, depois se encaminha para a benção final



RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL 

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: O Deus de bondade que, pelo Filho da Virgem Maria, guis salvar o gênero humano vos enriqueça com sua bênção.
℟.: Amém.

Pres.: Seja-vos dado sentir sempre e por toda parte a proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida. 
℟.: Amém.

Pres.: E vós, reunidos hoje para celebrar com fervor a memória da Mãe da Igreja , possais colher a alegria espiritual e o prêmio eterno.
℟.Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus.


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se

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