13º Dia da Trezena

  

SEMANÁRIO LITÚRGICO

-13º DIA DA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO- 

 QUINTA-FEIRA DA DÉCIMA SEMANA DO TEMPO COMUM


12.06.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se com os ministros ao altar, enquanto se executa o canto de entrada.

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 26, 1-2)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
O Senhor é minha luz e minha salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? São eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. 
SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. 
O povo responde:
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai

Após um momento de silêncio:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Confesso a Deus todo-poderoso
e a vós, irmãos e irmãs,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras,
atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa,
Em seguida, continuam:
E peço à Virgem Maria,
aos Anjos e Santos
e a vós, irmãos e irmãs,
que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.


ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(2Cor 3, 15–4, 1. 3-6)

O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados:
Leitor: Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, até ao dia de hoje, quando os israelitas leem os escritos de Moisés, um véu cobre o coração deles. Mas, todas as vezes que o coração se converte ao Senhor, o véu é tirado. Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade. Todos nós, porém, com o rosto descoberto, contemplamos e refletimos a glória do Senhor e assim somos transformados à sua imagem, pelo seu Espírito, com uma glória cada vez maior. Não desanimamos no exercício deste ministério que recebemos da misericórdia divina. E se o nosso evangelho está velado, é só para aqueles que perecem que ele está velado. O deus deste mundo cegou a inteligência desses incrédulos, para que eles não vejam a luz esplendorosa do evangelho da glória de Cristo que é a imagem de Deus. De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pregamos a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus. Com efeito, Deus que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz”, é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo.

Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 118(119), 129. 130. 131. 132. 133. 134. 135 (R. 135a))

. A glória do Senhor habitará em nossa terra.



— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. .


— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. .


— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus..



ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Jo 13, 34)
ALELUIA, ALELUIA! 

Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. .

ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 5, 20-26)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.

Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

℣.: Palavra da Salvação. 
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.

Coloca o cálice sobre o corporal. 

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Olhai, Senhor, com bondade nossa disposição em vos servir, para que nossa oferenda vos seja agradável e nos faça crescer no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA V

.O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
. Corações ao alto.
. O nosso coração está em Deus.
. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
. É nosso dever e nossa salvação.

É justo e nos faz todos ser mais santos, louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão. É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela Ceia derradeiraPor isso, aqui estamos reunidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos Anjos e dos Santos todos, para cantar (dizer):
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
CP- Ó Pai, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
CC- mandai o vosso Espírito Santo,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo  e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

A assembleia aclama:
Mandai vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível como requer a sua natureza.
Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus Apóstolos,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão em suas mãos,
eleva os olhos
olhou para o céu e vos deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice em suas mãos, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Tudo isto é mistério da fé!

A assembleia aclama:
Toda vez que comemos deste Pão, toda vez que bebemos deste Vinho, recordamos a paixão de Jesus Cristo e ficamos esperando sua vinda.
 
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Recordando, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão, nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.

A assembleia aclama:
Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, para sermos um só povo em seu amor.

A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

1C Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a
esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.

A assembleia aclama:
Caminhamos na estrada de Jesus!

2C Dai ao vosso servo, o Papa Gregório, ser bem firme na fé, na caridade, e a N, que é Bispo desta
Igreja, muita luz para guiar o vosso Povo.

A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C Esperamos entrar na vida eterna com Maria, Mãe de Deus e da Igreja, os Apóstolos, e todos
os que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

A assembleia aclama:
Esperamos entrar na vida eterna!

4C Abri as portas da misericórdia aos que chamastes para a outra vida; acolhei-os junto a vós,
bem felizes, no reino que para todos preparastes.

A assembleia aclama:
A todos dai a luz que não se apaga!

O sacerdote, de braços abertos, continua:
 Pres.: E a todos nós, aqui reunidos, que somos povo santo e pecador, dai-nos a graça de participar
do vosso reino que também é nosso.
DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez: 
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio; e reverentemente comunga o Corpo de Cristo,
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO 
(Cf. Sl 17, 3)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção, em vós espero! (Cf. Sl 17, 3) 

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Senhor de bondade, a vossa força salvadora nos liberte das más inclinações e nos conduza pelo caminho do bem. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO ANO JUBILAR
Por ocasião do Jubileu da Santa Sé do Minecraft

Pres.: 
Pai que estás nos céus, a fé que nos deste no teu filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino. A tua graça nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho que fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra, quando, vencidas as potências do Mal, se manifestar para sempre a tua glória. A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor. A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

 13º  DIA DA TREZENA


(Oração particular a Santo Antônio para recitar antes de cada exercício da trezena)


Pres.: Eu vos saúdo, grande Santo Antônio, pai e protetor. Eis-me humildemente prostrado a vossos pés para pedir-vos intercedais por mim diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que Ele se digne conceder-me, por vosso intermédio, a graça que desejo (pede-se a graça), se for da vontade de Deus, à qual me submeto inteiramente. Peço-vos isso, amável santo, pela firme confiança que tenho em Deus, a quem servistes fielmente, e pela confiança que deposito na Virgem Maria, a quem tanto honrastes. Imploro-vos, pelo amor desse doce Jesus-Menino, que carregastes em vosso braços. Suplico-vos, por todos os favores que Ele vos concedeu neste mundo, pelos prodígios sem-número que Deus operou e continua a operar diariamente por vossa intercessão. Peço-vos, enfim, pela grande confiança que tenho em vossa proteção. Ass.: Amém.

(Glorificação de Santo Antônio)

Pres.: Havia onze anos que Santo Antônio trazia as librés do serafim de Assis, quando o Céu coroou de glória e honra sua fecunda carreira. Vivera apenas trinta e seis anos, e, nesse pouco tempo, sua vida enchera-se de obras e de méritos. Não foi, entretanto, sua partida para o Reino eterno o fim de seu apostolado. Santo Antônio vive ainda entre nós com o mesmo poder que nos dias de sua existência terrestre. Jesus Cristo, para no-lo conservar, por um prodígio tocante, transformou seu túmulo numa cadeira de verdade, de onde não cessa de nos falar. Sua santa língua, que foi instrumento de tantas maravilhas, que convertera milhares de pecadores, e reunira, em torno dele, os peixes do mar para confundir nossa indiferença; essa língua, que se Fizera ouvir em todos os idiomas, como no dia de Pentecostes, que pusera em fuga os demônios, que ressuscitara mortos, consolara tantas almas, curara tantas doenças; essa língua que o Papa chamara “arca do testamento” onde Deus proferia seus oráculos e onde conservara o maná do céu, e a vara miraculosa de Moisés; essa língua, enfim, que se reduzira ao silêncio, para nos ensinar a humildade, a renúncia e a união com Deus, está realmente entre nós. Trinta e dois anos após sua morte, fez-se a trasladação das relíquias do taumaturgo. Quando se exumaram os ossos, o corpo reduzira-se a cinzas, a língua somente estava intacta, fresca e vermelha como a de um homem vivo. Em presença de fato tão extraordinário, o seráfico Boaventura, não podendo conter a emoção, tomou-a entre suas mãos e exclamou: "Ó língua bendita, que não cessastes de louvar a Deus e que O fizestes ser louvado por um número infinito de almas, vê-se agora quanto sois preciosa diante de Deus!” Depois, colocou-a em um relicário de ouro, legando-a assim à veneração dos séculos. Nada mais era necessário para crescer a devoção dos povos para com esse grande Santo. Os milagres que não cessavam um só dia, em grande número, aumentaram ainda mais.

Ó ilustre S. Antônio, arca do testamento, como devo me regozijar com vossa glória! Oh! Sim, direi com São Boaventura, é bem fácil compreender quanto sois caro a Deus, quanto O amais! Arrependo-me de não vos ter melhor conhecido. Não tenho bastante glorificado aquele que o Céu glorificou de maneira tão surpreendente. Oh! Como era justo que vossa memória não fosse enterrada no silêncio e no esquecimento, vós que não cessastes um instante de fazer conhecer e louvar a Deus, esquecendo o vosso eu; vós que trabalhastes com todas as forças para que eu participasse de vossa beatitude! Poderei dizer o mesmo de mim? Se partir agora desta terra, que deixarei após mim, senão exemplos de tibieza, infidelidade nos meus deveres, ambição, orgulho, e, quem sabe, escândalos funestos? Posso medir a extensão do mal que fiz com minha língua por maledicências, calúnias, maus conselhos, propósitos irreligiosos ou ao menos indiscretos? Que fiz para ensinar os outros a bendizer a Deus e servi-Lo? Entretanto, a tudo isso era obrigado, como cristão, por minha posição e deveres; ao menos deveria fazê-lo por meus exemplos.

No momento em que Santo Antônio entregava a Deus a sua bela alma, no convento de Pádua, apareceu em Vercelli, ao padre abade dos beneditinos dessa cidade. Fôra o abade seu mestre em alta teologia e na ocasião sofria cruelmente, desde muitos dias, de violento mal de garganta. S. Antônio apareceu-lhe subitamente e disse-lhe: “Padre abade, deixei minha cavalgadura em Pádua, e vou para a Pátria”. Ao mesmo tempo aproximou-se do doente, tocou-lhe a garganta, curou-o e desapareceu. O abade pensou ter recebido a visita inesperada de Antônio; espantou-se somente que fosse tão curta. Saiu imediatamente da cela, percorreu o mosteiro, perguntando aos que encontrava onde estava o padre Antônio. “Ele acaba de sair de minha cela, exclamava o abade, depois de me ter curado do mal atroz de que eu sofria”. Os religiosos não duvidaram do milagre operado na pessoa de seu pai, porque sabiam que ele estava incapaz de pronunciar uma sílaba; mas nenhum deles vira o padre Antônio. Pouco depois, o superior e os religiosos souberam que o glorioso taumaturgo morrera na tarde de 13 de junho (1231), justamente, no dia e hora em que tivera lugar a bem-aventurada aparição.

Ass.: Amém.

(Oração do dia)

Pres.: Bem-aventurado Antônio, vós, cuja língua abençoada ensinou aos homens a louvar a Deus, tende piedade da minha alma! Lembrai-vos, meu Santo protetor, que não é unicamente por vós que Deus vos cobriu de tanta glória e poder; foi também por mim, para ensinar-me a recorrer a vós em todas as necessidades da alma ou do corpo, para esta vida e principalmente para a outra.

Santo Antônio, meu caro e bem amado pai, suplico-vos, tomai os interesses de minha alma, velai sobre mim nas tentações, ajudai-me nos combates, e, quando chegar o momento da morte, ficai junto de mim, para introduzir-me na morada bem-aventurada, onde poderei contemplar-vos e agradecer-vos no seio de Deus, perto de Maria, na companhia dos Anjos e de todos os Santos. Concedei-me também a graça particular que vos peço durante esta trezena.

Ass.: Amém.

(Ladainha)

Pres.: Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Pregador do evangelho, intercedei

Pelo povo abandonado, intercedei

Para sermos mensageiros, intercedei

Da justiça e da esperança, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Mestre sábio da verdade, intercedei

Pela igreja peregrina, intercedei

Pelos jovens namorados, intercedei

Pelos lares em perigo, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Vós, irmãos dos pequeninos, intercedei

Pelos pobres e doentes, intercedei

Pelos tristes e abatidos, intercedei

Pelos povos oprimidos, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Para o mundo ser mais justo, intercedei

Pela paz da humanidade, intercedei

Para sermos mais fraternos, intercedei

Para acharmos o perdido, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós! Pres.: Oremos:
Pres.: Alegre, Senhor Deus, a vossa Igreja a solenidade votiva de Santo Antônio, vosso Confessor e Doutor, para que sempre se ache fortalecida com os socorros espirituais, e mereça alcançar os gozos eternos. Pelos merecimentos de Jesus Cristo Nosso Senhor. Ass.: Amém.

Após a Ladainha rezar um Pai nosso, Ave Maria e um Gloria ao Pai, depois se encaminha para a benção final


RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL 

Se necessário, fazem-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, de mãos unidas:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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