6º Dia da Trezena

 


 

SEMANÁRIO LITÚRGICO
-6º DIA DA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO-
SÃO BONIFÁCIO, BISPO E MÁRTIR, MEMÓRIA
05.06.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o Presidente dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sb 10, 12)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Um duro combate o Senhor deu-lhe enfrentar para que aprendesse a vencer, pois a sabedoria é em tudo a mais poderosa.

Ou.: 

Este santo lutou até à morte pela lei do seu Deus e não teve medo das ameaças dos ímpios, sua casa estava fundada sobre a rocha.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o presidente diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O presidente, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio:
Pres.: Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

ORAÇÃO COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o diácono abrindo os braços reza:
Interceda por nós, Senhor, o mártir São Bonifácio, para que guardemos fielmente e proclamemos por nossas ações a fé que ele ensinou pela palavra e selou com o seu sangue. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(At 22, 30; 23, 6-11)

Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles. Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu. Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
 [(Sl 15(16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 (R. 1)]

                                                    

— ℟. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! ℟.

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Jo 17, 21)

ALELUIA, ALELUIA! 
ALELUIA, ALELUIA!

℣.Para que todos sejam um, diz o Senhor, como tu estás em mim e eu em ti, 
para que o mundo possa crer que me enviaste.

ALELUIA, ALELUIA! 
ALELUIA, ALELUIA!

EVANGELHO
(Jo 17, 20-26)

O diácono dirige-se ao ambão e diz:
℣.: 
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono proclama o Evangelho.
℣.: 
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: “Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Santificai, Senhor, com vossa bênção, os dons que de vós recebemos e agora vos apresentamos; e acendei em nós o fogo do vosso amor que levou São Bonifácio a vencer os tormentos do martírio. Por Cristo, nosso Senhor.

Ou.: 

Aceitai, Senhor, os dons que trazemos na comemoração do vosso santo mártir São Bonifácio; como foi preciosa diante de vós a efusão do seu sangue, assim também vos agrade a nossa oblação. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.:
 
Amém.

PREFÁCIO DOS SANTOS MÁRTIRES I
 O testemunho do martírio

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. O sangue que o Santo Mártir São Bonifácio, à imitação de Cristo, para a glória do vosso nome, manifesta as vossas maravilhas; assim, transformais a fragilidade humana em força e aos fracos dais coragem para o testemunho, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, com as Virtudes celestes, vos celebramos na terra louvando vossa majestade, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
O sacerdote une as mãos e as estende sobre as oferendas dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e  o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo 
Une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da Ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo.
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (São Bonifácio) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa João Paulo e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO 
(Mt 16, 24)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga, diz o Senhor.

Ou.: 

℣.: Quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la, diz o Senhor. (Cf. Mt 10, 39)

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, os sagrados mistérios que comungamos nos concedam a fortaleza de ânimo que levou o santo mártir São Bonifácio a ser fiel no vosso serviço e vitorioso no martírio.Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

_______________________________

ORAÇÃO DO JUBILEU 
Por ocasião do Ano Jubilar 

Pres: Pai que estás nos céus, a fé que nos deste no teu filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino. A tua graça nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho que fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra, quando, vencidas as potências do Mal, se manifestar para sempre a tua glória. A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor. A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

6º DIA DA TREZENA


(Oração particular a Santo Antônio para recitar antes de cada exercício da trezena)


Pres.: Eu vos saúdo, grande Santo Antônio, pai e protetor. Eis-me humildemente prostrado a vossos pés para pedir-vos intercedais por mim diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que Ele se digne conceder-me, por vosso intermédio, a graça que desejo (pede-se a graça), se for da vontade de Deus, à qual me submeto inteiramente. Peço-vos isso, amável santo, pela firme confiança que tenho em Deus, a quem servistes fielmente, e pela confiança que deposito na Virgem Maria, a quem tanto honrastes. Imploro-vos, pelo amor desse doce Jesus-Menino, que carregastes em vosso braços. Suplico-vos, por todos os favores que Ele vos concedeu neste mundo, pelos prodígios sem-número que Deus operou e continua a operar diariamente por vossa intercessão. Peço-vos, enfim, pela grande confiança que tenho em vossa proteção. Ass.: Amém.

(Caridade de Santo Antônio)

Pres.Uma alma que vai ao encalço de Deus não pára nunca; com os olhos fixos no Céu, não vê obstáculos e, se acontece a tribulação atingi-la, exclama com São Paulo: Transbordo de alegria no meio de minhas tribulações. Que pode desanimar uma alma enamorada do amor de Deus? Santo Antônio era uma dessas almas. Cheio de compaixão pelos pobres pecadores, caminha para eles sem desfalecimentos, e a misericórdia que lhes testemunha reconcilia-os com Deus, e ganha-os definitivamente. A caridade e urgentes solicitações triunfam dos corações mais endurecidos. Os fracos, os hesitantes, os aflitos acham sempre nele um pai, um amigo, um consolador. Sua paciência no augusto mistério da confissão é inesgotável. Nada o demove. A saúde, embora fraca e delicada, não o priva de aí passar uma grande parte de seu tempo; em compensação, a confiança que depositam em sua direção opera prodígios.

Um dia, um pobre pecador estava tão sufocado pela emoção e arrependimento de seus pecados, que lhe era impossível proferir uma só palavra. O benfeitor lhe aconselhou, então, de trazer os pecados por escrito. O penitente obedeceu, mas quando o homem de Deus recebeu o papel das mãos do penitente, a escrita tinha desaparecido; estava tão limpo o papel, como se nada tivesse escrito!

Que alegria para a alma desse homem ouvir o Santo dizer: “Ide em paz, meu irmão, Deus tudo perdoou”.

Ó caridoso médico das almas, Santo Antônio, vosso zelo em ouvir os pecadores prova o quanto os amais. Apesar de vossas enfermidades e numerosas fadigas, passáveis dias inteiros a reconciliá-los com Deus; e eu, coberto de pecados, culpado diante de Deus e dos homens, difiro, rebato, para não me incomodar, e também por indiferença. Queixo-me de esperar alguns momentos para receber meu perdão, que Jesus Cristo mereceu-me depois de trinta e três anos de trabalhos. Para recobrar a saúde do corpo, ganhar um processo, colocar-me honradamente, adquirir a estima do mundo, fatigo-me de manhã à noite, tomo remédios amargos, submeto-me a operações dolorosas, faço sacrifícios de dinheiro e amor próprio; e, para purificar minha alma, para ganhar o Céu, hesito, lastimo o tempo perdido, temo um instante de confusão e recuso os remédios.

Havia quatro séculos que Santo Antônio de Pádua ilustrava o mundo com seus milagres, quando uma senhora de Bolonha, sem filhos, sabendo dos numerosos benefícios do taumaturgo, suplicou-lhe ter piedade dela, e acabar com o longo castigo de sua esterilidade.

Uma noite, e num sonho misterioso, o Santo apareceu-lhe e disse: “Ide nove terças-feiras seguidas visitar a igreja dos frades menores. Recebei a sagrada comunhão, e vossos desejos serão realizados”. Ela seguiu a prescrição do Santo, e ele, por sua vez, mostrou-se fiel à promessa que fizera.

(Oração do dia)

Pres.: Santo Antônio de Pádua, amigo dos pecadores, por que não vos invoquei há mais tempo para obter a cura de minha alma, a dor dos meus pecados? Suplico-vos, fazei que para o futuro tema o pecado, evite as ocasiões de pecar, e que se, por desgraça, recair em meus maus costumes, ao menos não permaneça no mal. Sou tão fraco que tudo temo; mas se vos dignais velar por minha alma, parece-me que então poderei perseverar. Meu Santo protetor, será inutilmente que a vós me recomendo e o nome de Antônio não será ainda hoje como outrora terrível ao Inferno, poderoso no Céu e abençoado na Terra? Por piedade, consenti que insista junto de vós, para merecer este favor, que solicito durante estes treze dias. Ass.: Amém.

(Ladainha)

Pres.: Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Pregador do evangelho, intercedei

Pelo povo abandonado, intercedei

Para sermos mensageiros, intercedei

Da justiça e da esperança, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Mestre sábio da verdade, intercedei

Pela igreja peregrina, intercedei

Pelos jovens namorados, intercedei

Pelos lares em perigo, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Vós, irmãos dos pequeninos, intercedei

Pelos pobres e doentes, intercedei

Pelos tristes e abatidos, intercedei

Pelos povos oprimidos, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Para o mundo ser mais justo, intercedei

Pela paz da humanidade, intercedei

Para sermos mais fraternos, intercedei

Para acharmos o perdido, intercedei


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós!


Santo Antônio, rogai por nós!

Intercedei a Deus por nós! Pres.: Oremos:
Pres.: Alegre, Senhor Deus, a vossa Igreja a solenidade votiva de Santo Antônio, vosso Confessor e Doutor, para que sempre se ache fortalecida com os socorros espirituais, e mereça alcançar os gozos eternos. Pelos merecimentos de Jesus Cristo Nosso Senhor. Ass.: Amém.

Após a Ladainha rezar um Pai nosso, Ave Maria e um Gloria ao Pai, depois se encaminha para a benção final


RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL 
Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Deus, nosso Pai, que hoje nos reuniu para celebrar a festa de São Bonifácio, vos abençoe, vos proteja de todo o mal e vos confirme na sua paz.
℟.: Amém.

Pres.: O Cristo Senhor, que manifestou em São Bonifácio a força renovadora da Páscoa, vos torne testemunhas do seu Evangelho.
℟.: Amém.

Pres.: O Espírito Santo, que em São Bonifácio nos ofereceu um sinal da caridade divina, vos torne capazes de criar na Igreja uma verdadeira comunhão de fé e amor.
℟.: Amém 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.:
 E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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